“Cada mulher traz consigo, queira ou não, nos planos genético, emocional, e espiritual o melhor e o pior de sua mãe, de sua avó e de suas gerações passadas. Dentro de cada mulher estão guardadas todas as mulheres que ela tenha sido em outras épocas, de que nem ela mesma se recorda. Uma mulher deve aprender a administrar todas as influencias ancestrais que, na maioria dos casos, controlam sua vida sem que ela se dê conta. Estas influencias podem ser determinantes na maneira de sentir, agir, reagir frente a situações e pessoas. Para que possam ser de fato donas de si mesmas e administrar bem os próprios atos, as mulheres precisarão se transformar, antes de mais nada, em grandes observadoras!” (texto extraído do livro, Os doze tipos de mulher, de Suryavan Solar)
Quais comportamentos que você apresenta que são comuns às tuas ancestrais, você já observou? Já se flagrou fazendo exatamente o que sua mãe faz ou fazia e que você muitas vezes não gostava? Quem nunca, não é mesmo?
Sou mãe de duas Jovens Mulheres, e um filho homem, e tenho certeza que eles falam o mesmo, ou falarão! rsss
Sinto um misto de alegria quando observo minhas as atitudes nas minhas filhas e ao mesmo tempo um frio na barriga, pela responsabilidade de ter transferido também aquela parte nada digna de se orgulhar. E por aí vai…e por aí vamos!
Vamos despertando nossa luz aqui aceitando e iluminando a sombra ali, assim é o caminhar e assim é evoluir! Esse processo só acontece quando somos capazes de reconhecer em nós o que precisa ser iluminado, aquele cantinho escuro que nunca visitamos dentro de nós mesmos. Que fica encoberto por negações, ou inconsciência mas que se mostram nos velhos padrões repetitivos e situações que se repetem em nossas vidas, principalmente em nossos relacionamentos. padrões chamados na psicologia espiritual do Renascimento de sobrecompensação eles servem como máscaras a nos esconder!
Em seu livro “A biologia da crença” o biólogo e cientista Bruce Liptom fala sobre o quanto nossas crenças e também o ambiente em que crescemos, têm um papel fundamental na regulação da expressão gênica, destacando que as crenças pessoais e o ambiente em que vivemos podem afetar as marcações epigenéticas e, consequentemente, influenciar a expressão dos genes. Nessa perspectiva ele sugere que a mente e as emoções experimentadas podem ser transferidas e desempenham um papel mais significativo do que tradicionalmente se pensava na determinação do destino de uma pessoa.
Assim podemos concluir a importância de nós mães curarmos nossas emoções primais, cristalizadas como traumas para não transferirmos a nossas filhas, quebrando correntes de crenças, comportamentos que perpetuam também sofrimentos, conflitos, e desamor.
Por amor escolhi o caminho do autodesenvolvimento com a intenção de me curar de mim mesma, essa jornada é intensa, longa e também muito compensadora. Na respiração consciente de energia, o renascimento encontrei uma das mais incríveis ferramentas para esse processo. Sou muito grata a todas minhas antepassadas e também aos mestres por tantas benção em ver meus filhos se desenvolvendo em pessoas mais livres dos padrões das gerações passadas.