“sou responsável por meus atos, como o outro os recebe é responsabilidade dele”
Caminhamos e convivemos e os tropeços, feridas, arranhões, mau entendidos são inevitáveis, afinal somos todos aprendizes! Somos Seres Divinos experimentando a ambiguidade da matéria densa, e estamos todos sujeitos ao kharma da dor e do erro em nós e em quem convive conosco. Estamos todos voluntários uns para os outros nos apoiando no processo de redescoberta de nossa Luz, e muitas vezes nesse processo magoamos e somos magoados. Torna-se importante que lembremos sempre que estamos todos na mesma condição, uns mais despertos outros menos, e precisamos nos permitir um coração compassivo e aberto ao amor para que não nos amarguremos e fiquemos carregados de sofrimentos.
Deixar ir a dor é uma decisão, podemos passar a vida ou muitas vidas remoendo uma mágoa, um mau entendido, ou simplesmente deixar ir… é uma escolha, uma decisão de curar-se, deixar doer e aceitar compassivamente que o outro é apenas um ser Divino também tropeçando nas suas experiências tanto quanto eu mesmo. Levar compaixão pelo processo alheio implica em antes disso ter compaixão por minhas próprias falhas tendo por mim o maior amor e paciência que desejaria que o outro tivesse, assim inicio minha jornada rumo a uma vida mais leve com menos culpa e mais autoresponsabilidade